Os dados fazem parte da 2ª edição do Diagnóstico do Comércio Exterior do Estado do Rio, que foi entregue pelo vice-presidente da FIRJAN, Carlos Mariani Bittencourt, ao ministro interino do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Ricardo Schaefer, nesta quinta-feira, dia 5 de setembro, na cerimônia do 17ª Prêmio Rio Export, que premia as empresas que mais se destacaram no setor.
 

“O objetivo do Sistema FIRJAN é colaborar para a efetivação de políticas públicas e ações orientadas à internacionalização das empresas fluminenses, já que o aperfeiçoamento de suas propostas será fundamental para o ambiente de negócios globalizado e competitivo no qual nossas empresas estão inseridas”, ressaltou o vice-presidente da FIRJAN.

 

A maioria das empresas, 71,2%, afirma que há entraves na exportação, sendo a burocracia alfandegária ou aduaneira o maior deles, citada por 26,3% dos entrevistados. A burocracia foi apontada ainda por 22,8% das empresas como o obstáculo que o governo deveria combater prioritariamente.

 

Os empresários citaram também problemas de infraestrutura portuária, aeroportuária e rodoviária (16,9%) e a taxa de câmbio (8,8%) entre os principais entraves. Caso esses obstáculos mencionados fossem superados, 81,6% dos entrevistados indicaram possibilidade de crescimento das exportações.

 

“Esse diagnóstico é um insumo fundamental para o trabalho do governo. A desburocratização do comércio exterior é nosso objetivo prioritário, queremos introduzir o tão desejado guichê único para reduzir o tempo do desembaraço de mercadorias. A meta é diminuir de 14 para 5 dias o tempo para exportações e de 17 para 7 dias a demora nas importações”, diz o ministro interino do MDIC.

 

Em relação aos órgãos que mais afetam a competitividade das empresas, a Receita foi citada por 43,3% dos empresários, enquanto a Argentina e a Venezuela foram os países que as empresas relataram encontrar mais dificuldade no processo de exportação. Uma em cada três empresas afirmou ainda que há tributos que afetam sua competitividade exportadora, sendo o ICMS o principal deles.

 

O estudo apresenta também um balanço da atuação do estado do Rio no comércio exterior. No ano passado, o estado aumentou sua participação nas exportações do país, respondendo por 11,9% das exportações brasileiras (era o 9º em 2000). O estado registrou números recordes no ano passado: US$ 28,8 bilhões de exportações, crescimento de 44% em relação a 2010, e US$ 20,4 bilhões de importações, alta de 23% no mesmo período de comparação.

 

 

Segue abaixo a lista das empresas vencedoras do 17º Prêmio Rio Export:

 

Destaque Hors Concours das Exportações
Petrobras – Petróleo Brasileiro S.A.
Destaque Exportações para o MERCOSUL
Peugeot–Citroën do Brasil Automóveis Ltda.
Destaque Exportação de Produtos com Alto Conteúdo Tecnológico
Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A
Destaque Diversificação de Produtos de Exportação
Osklen
Destaque Diversificação de Mercados de Exportação
H. Stern Comércio e Indústria S.A.
Destaque Incremento de Exportação
Sociedade Michelin de Participações Indústria e Comércio
Destaque Emissão de Certificados de Origem
MAN Latin Amercia
Destaque Indústria da Transformação
ThyssenKrupp CSA
Destaque Centro Internacional de Negócios
GE Celma Ltda.
 

Fonte: www.firjan.org.br