FIRJAN LEVA EMPRESÁRIOS DA SERRA A BRASÍLIA PARA RENEGOCIAR PAGAMENTO DE EMPRÉSTIMO DO BNDES
Ela foi criada, como resultado de um grande esforço da Federação das Indústrias do Estado o Rio de Janeiro (FIRJAN), para socorrer mais de 4.700 empresas fluminenses que tiveram seus negócios arrasados pela tragédia das chuvas de janeiro de 2011. Os empresários continuam em dificuldades e sem condições de honrar o compromisso.
Eduardo Eugenio apresentou ao secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland de Brito, um estudo da FIRJAN segundo o qual, nos municípios atingidos pela tragédia, a geração de empregos é 44% menor nos anos 2011-2012, em relação ao período 2004/2010.
No estado do Rio, a comparação entre esses dois períodos revela, na contramão, um aumento de 4%. Para complementar os dados, o secretário ouviu os depoimentos dos empresários de Petrópolis Valter Zanacolli Junior, Francisco Orleans e Bragança, Vladimir João Borba e Waltraud Keuper Pereira – que também preside a Representação Regional da FIRJAN na Região Serrana -, e de Jeronymo Coimbra Bueno Filho, empresário de Nova Friburgo.
“Estou muito otimista. Saímos daqui com uma reunião acertada, no BNDES, com técnicos do banco, da FIRJAN e do Banco do Brasil para articular a argumentação que será apresentada ao Conselho Monetário Nacional para defender a prorrogação do prazo de pagamento. O governo se mostrou bastante sensível e interessado. O secretário Holland afirmou que o pleito é justo e que entende as ponderações dos empresários”, afirmou o presidente da FIRJAN.
O Programa Emergencial de Reconstrução dos Municípios Afetados por Desastres Naturais (PER), do BNDES, beneficiou 4.740 empresas de 15 cidades fluminenses atingidas pelas chuvas. Ao todo, foram liberados R$ 583 milhões, com juros baixos e prazo de carência para iniciar o pagamento que vence este ano. É esta carência que está se pedindo que seja maior. A decisão sobre a prorrogação desse prazo cabe ao Conselho Monetário Nacional.
Fonte: www.firjan.org.br