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Guia da Firjan e parceiros ajuda empresários a seguir a nova série de normas ABNT sobre economia circular

Os empresários fluminenses já podem ter acesso à publicação “Economia Circular na Prática: guia de implementação segundo a série ABNT NBR ISO 59000”, elaborada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), com apoio da Firjan e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), e que apresenta de forma simples e acessível os conceitos e princípios dessa temática.

“Desenvolver esse guia junto a outras importantes entidades de representação das indústrias só reforça o quanto o setor tem a contribuir para a economia circular. Já temos ótimos exemplos em prática e grandes oportunidades para a indústria brasileira se tornar mais competitiva em âmbito global”, destaca Isaac Plachta, presidente do Conselho Empresarial de Meio Ambiente da Firjan.

O guia mostra de forma simples as três normas editadas pela ABNT sobre economia circular: 59004, 59010 e 59020. A série de normas foi lançada em 15/10, na Casa Firjan. “Fizemos o guia porque a dinâmica de uma norma técnica é muito específica, e muitos profissionais e empresários ainda não estão habituados a essa linguagem. O guia mostra a importância das normas e apresenta o que elas trazem de diferente e o que propõem de ponto de atenção, para que eles possam agir na economia circular”, explica Carolina Zoccoli, especialista em Sustentabilidade da Firjan.

Acesse a publicação “Economia Circular na Prática: guia de implementação segundo a série ABNT NBR ISO 59000”

A primeira norma trata de conceitos e princípios da economia circular, que é uma forma de organizar as atividades econômicas – seja de uma indústria, um comércio, um prestador de serviço ou mesmo de uma cidade –, visando aproveitar os recursos naturais de uma maneira mais eficiente e sistêmica.

Atualmente, já se reconhece que muitos problemas ambientais têm como origem o modo como extraímos, utilizamos e descartamos os materiais e a energia, em um modelo econômico que podemos chamar de “linear”, que gera desperdícios e impactos ambientais. Em contrapartida, o que a economia circular propõe é justamente a reversão dessa tendência, adotando ações “circulares”, como o design de equipamentos com maior durabilidade, o reúso de embalagens, o compartilhamento de produtos, a reciclagem dos resíduos, entre outras possibilidades. O objetivo dessa norma, segundo Carolina, é mostrar para as indústrias como transformar a teoria em prática.

Já na segunda norma, é apresentado como deve ser realizada uma transição para modelos de negócios circulares. Fornece orientações sobre o que precisa ser transformado nas empresas. A especialista exemplifica: uma empresa linear se relaciona, basicamente, com fornecedores e clientes. Na economia circular a cadeia de valor é ampliada para uma rede de valor: um equipamento eletroeletrônico, por exemplo, depois da primeira venda, pode ser revendido em mercado de segunda mão, ser consertado e ter componentes reaproveitados em cadeia de recicláveis.

E a terceira norma ensina a organizar e medir o desempenho da circularidade, a partir de indicadores específicos. Serão calculados também os impactos sobre a sustentabilidade com base em indicadores padrão e métodos complementares das empresas. Assim, as empresas poderão gerir o alcance de suas próprias metas nessa área.

“O guia é um grande resumo para aproximar o empresariado do conteúdo das normas e avaliar a oportunidade de atuar de forma circular”, conclui a especialista da Firjan.

Fonte: Firjan

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