Entre 29 de maio e 17 de junho estarão suspensas as restrições à circulação de veículos de carga e operação de carga e descarga na cidade do Rio de janeiro. O decreto nº 44.598/2018, assinado em 29/05 pelo prefeito Marcello Crivella, tem como objetivo evitar o desabastecimento de produtos e gêneros de primeira necessidade por conta da greve dos caminhoneiros.

A iniciativa é uma vitória do Sistema FIRJAN em parceria com o Sindicato das Indústrias de Alimentos do Município do Rio de Janeiro (Siarj), com a Associação de Atacadista e Distribuidores do Estado do Rio de Janeiro (Aderj) e com apoio do vereador Daniel Martins (PDT).

“Em esforço conjunto dos produtores e distribuidores, nos reunimos com o prefeito para garantir que a população do Rio não sofra com o desabastecimento, principalmente em dias em que a ida a supermercados e ao comércio é mais intensa por conta do recebimento dos salários”, explicou William Figueiredo, coordenador de Estudos Econômicos do Rio de Janeiro da Federação.

Figueiredo destaca também o compromisso do prefeito Marcelo Crivella em reestabelecer o grupo técnico de logística de cargas no município do Rio de Janeiro, paralisado ano passado: “Esse instrumento de articulação é muito importante para pleitear e pensar em melhorias para a logística da nossa cidade”.

Prejuízos

A paralisação dos caminhoneiros causou perda de 77 milhões no PIB da indústria no estado do Rio somente nos cinco primeiros dias de greve, segundo levantamento do Sistema FIRJAN. De 318 indústrias analisadas, nove em cada dez empresas foram afetadas pela greve, com a produção reduzida ou interrompida em quase 60% das fábricas. Os setores Minerais Não Metálicos e Moda foram os mais prejudicados, seguidos por Alimentos e Bebidas e Metal Mecânico, sendo atraso ou falta de insumos e dificuldade para distribuição das mercadorias os principais problemas.

Fonte: Sistema FIRJAN